No primeiro sábado do mês de julho, os AMUT’eiros seguirão ao encontro dos Templários, das suas histórias, lendas e lugares envolvidos em mistério e encantamento medieval.
Iniciaremos o dia no Centro de Interpretação Templário (CITA), onde se encontram medalhões, moedas, esporas e diversos objetos em metal, descobertos nas escavações de 1898 no castelo de Almourol, um acervo único em Portugal em termos de história templária que inclui ainda peças do espólio municipal tais como uma espada, elmos, marcos templários, fatos de proteção (vontade) em malha cota e réplicas de imagens originais em túmulos
Após este encontro museológico seguiremos para o fantástico Castelo de Almourol que, majestoso, se ergue num afloramento granítico a 18 m acima do nível das águas, numa pequena ilha de 310 m de comprimento por 75 m de largura, no médio curso do rio Tejo. Trata-se de um dos exemplos mais representativos da arquitetura militar da época, evocando simultaneamente os primórdios do reino de Portugal e a Ordem dos Templários, associação que lhe reforça a aura de mistério e romantismo.
Por forma a nos mantermos imbuídos nesta aura misteriosa, retomaremos caminho até Tomar onde, para além de podermos usufruir do engalanamento das ruas e vielas da cidade a propósito da Festa dos Tabuleiros (que só ocorre de quatro em quatro anos), poderemos seguir os passos dos cavaleiros Templários visitando o Castelo de Tomar e Convento de Cristo, sede das ordens religiosas e militares do Templo e de Cristo, que foi classificado como património da humanidade e inscrito na lista do património mundial da UNESCO, em 1983.
Importa relembrar que os critérios que presidiram à sua classificação tiveram em conta, particularmente a Charola dos templários e a invulgar janela ocidental da nave manuelina, cuja construção amplia e prolonga para fora do castelo a própria rotunda, primitivo oratório dos cavaleiros. A Charola, para além de ser um dos melhores entre os raros exemplares existentes de igreja em rotunda, simboliza o mundo medieval europeu, das cruzadas e da defesa da fé. A janela manuelina na originalidade da sua gramática decorativa constitui a primeira síntese das artes europeia e oriental.
Um dia repleto de História, estórias, magia e encantamento que deixará certamente maravilhosos momentos de alegria e boa disposição em todos os(as) participantes.
Se pretender se tornar “Templário” por um dia, junte-se a nós, fazendo a sua pré-inscrição AQUI.